quinta-feira, 1 de maio de 2014

Igualdade de oportunidades para o trabalhador

Foto: Internet
Em 1956, os candangos construíram na Candangolândia, voluntariamente, a primeira igrejinha do Distrito Federal. Feito de madeira, o singelo e histórico templo foi batizado com o nome do padroeiro dos trabalhadores: São José Operário.

Passado mais de meio século, o que o trabalhador mais queria ver hoje era o Estado cumprindo o seu papel com todos aqueles que fazem de seu ofício um meio digno de sobrevivência. Não pensem que estou pedindo mais paternalismo do que já existe hoje. Para não deixar dúvidas, recorro ao velho e sábio Luiz Gonzaga, que diz em Vozes da Seca:

 ...Mas doutor uma esmola/ A um homem que é são/Ou lhe mata de vergonha/ Ou vicia o cidadão.

Foto: Internet
Quando o trabalhador, indistintamente de sua condição econômica, tiver acesso a ensino público de qualidade, saúde e a outros serviços básicos eficientes, dignos de uma das maiores economias do mundo, todos vão bater palmas para valer. Pois assim ninguém dependerá do assistencialismo que humilha, subordina e atrofia o caráter, como ensina o Reio do Baião. Terá condições de brigar de igual por igual no mercado de trabalho e alcançar, por seus próprios méritos, a qualidade de vida condizente com uma verdadeira cidadania. Por isso, neste emblemático dia, parabenizo a todos com uma breve porém libertária conclamação: “Igualdade de oportunidades”.

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