quinta-feira, 10 de abril de 2014

Pluft, acabou a luz!

Foto: Internet
De repente, um clarão no céu, seguido de grande estampido e tudo fica escuro. Começa então o apalpamento meio sem rumo atrás de um toco de vela e da esquecida caixa de fósforo. Quem sabe, a velha lanterna? Sem pilha. O jeito é apelar para a multifuncional e salvadora luz do celular. Cenas como essas devem ter sido vividas pelos milhares de moradores da Asa Norte e de outras localidades do Distrito Federal, surpreendidos com o apagão de ontem à noite.
O episódio mostra mais uma vez como o homem continua vulnerável às leis da natureza. A população da cidade de São Paulo, por exemplo, há meses vive amedrontada pelo fantasma do racionamento. Isso às vésperas de sediar a abertura da Copa do Mundo da Fifa. Tudo depende do humor de São Pedro. Ou seja, basta faltar chuva ou um cabo de rede arrebentar durante uma trovoada, como foi o caso de Brasília, todo mundo fica na mão.

Foto: Internet
Há algumas décadas soava bem dizer que o Brasil tinha vocação para hidrelétricas. Mas os tempos são outros. Os avisos da natureza mostram que precisamos investir em novas fontes de energia, como a proveniente da luz solar, farta em todo território nacional. A diversificação da matriz energética é fundamental para garantir o desenvolvimento sustentável do país. Do contrário, toda a atividade econômica continuará andando por um fio. E lentamente.

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