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Foto: Internet |
Brasil x
Espanha. Quem ganha? Brasil, claro! Até
arriscaria o otimista palpite do final da Copa das Confederações: três a zero.
Embora estejamos às vésperas da Copa do Mundo, a conversa aqui não é sobre
futebol, mas sobre os valores que o cidadão brasileiro paga pelos serviços de
um parlamentar na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Nessa disputa, o
time espanhol vence por dez a zero, jogando descalço e de olhos fechados.
No Brasil,
um parlamentar no Congresso Nacional custa mais de R$ 10 milhões por ano ao
contribuinte. Na Espanha, fica por cerca de R$ 850 mil, segundo um dos
levantamentos da ong Transparência Brasil.
A herança medieval
da monarquia, marcada pelos privilégios da corte em detrimento dos interesses
do povo, fez escola em nosso país. Curioso é que na vizinha Argentina a coisa
não pegou tanto. O custo de um congressista fica na média de R$ 1,3 milhão por
ano.
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Foto: Internet |
Na Suécia,
país que detém uma das maiores rendas per capitas do mundo, o parlamentar não tem
salário fixo, ganha uma modesta indenização por sessão trabalhada para aprovar
algum projeto, não dispõe de carro e motorista pagos pelos cofres públicos, telefone,
passagens aéreas e outras benesses brasileiras.
Mudança de
cultura leva tempo. Uma das maneiras do cidadão interferir, acelerar o processo
para mudar o país é atuando diretamente pelos caminhos que a própria democracia
oferece. Um deles é votando.
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