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Foto: Internet |
De repente, um clarão no céu, seguido
de grande estampido e tudo fica escuro. Começa então o apalpamento meio sem
rumo atrás de um toco de vela e da esquecida caixa de fósforo. Quem sabe, a
velha lanterna? Sem pilha. O jeito é apelar para a multifuncional e salvadora
luz do celular. Cenas como essas devem ter sido vividas pelos milhares de
moradores da Asa Norte e de outras localidades do Distrito Federal,
surpreendidos com o apagão de ontem à noite.
O episódio mostra mais uma vez como o
homem continua vulnerável às leis da natureza. A população da cidade de São
Paulo, por exemplo, há meses vive amedrontada pelo fantasma do racionamento.
Isso às vésperas de sediar a abertura da Copa do Mundo da Fifa. Tudo depende do
humor de São Pedro. Ou seja, basta faltar chuva ou um cabo de rede arrebentar
durante uma trovoada, como foi o caso de Brasília, todo mundo fica na mão.
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Foto: Internet |
Há algumas décadas soava bem dizer
que o Brasil tinha vocação para hidrelétricas. Mas os tempos são outros. Os
avisos da natureza mostram que precisamos investir em novas fontes de energia,
como a proveniente da luz solar, farta em todo território nacional. A
diversificação da matriz energética é fundamental para garantir o
desenvolvimento sustentável do país. Do contrário, toda a atividade econômica
continuará andando por um fio. E lentamente.
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