![]() |
Foto: Internet |
Passado mais
de meio século, o que o trabalhador mais queria ver hoje era o Estado cumprindo
o seu papel com todos aqueles que fazem de seu ofício um meio digno de
sobrevivência. Não pensem que estou pedindo mais
paternalismo do que já existe hoje. Para não deixar dúvidas, recorro ao velho e
sábio Luiz Gonzaga, que diz em Vozes da
Seca:
...Mas
doutor uma esmola/ A um homem que é são/Ou lhe mata de vergonha/ Ou vicia o
cidadão.
![]() |
Foto: Internet |
Quando o
trabalhador, indistintamente de sua condição econômica, tiver acesso a ensino
público de qualidade, saúde e a outros serviços básicos eficientes, dignos de
uma das maiores economias do mundo, todos vão bater palmas para valer. Pois
assim ninguém dependerá do assistencialismo que humilha, subordina e atrofia o
caráter, como ensina o Reio do Baião. Terá condições de brigar de igual por
igual no mercado de trabalho e alcançar, por seus próprios méritos, a qualidade
de vida condizente com uma verdadeira cidadania. Por isso, neste emblemático
dia, parabenizo a todos com uma breve porém libertária conclamação: “Igualdade
de oportunidades”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário