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Você sabia que hoje, 21
de maio, é o Dia Mundial da Diversidade Cultural? Brasília, mais do que
qualquer outra cidade brasileira, tem mil motivos para comemorar essa data. A
explicação está em sua origem. Cada tijolo, cada balde de concreto, cada via rasgada
no Cerrado tem a marca de uma região, pois o sonho de Juscelino Kubitschek foi
edificado pelas mãos de trabalhadores de todas as regiões do país, do Oiapoque
ao Chuí.
A convivência de
diversas raças, hábitos, tradições e experiências nos canteiros de obra da
capital produziu uma rica mistura, ou como diria o antropólogo francês Claude
Lévis-Strauss, um “mexido” cultural dos mais variados temperos.
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Nas rodas de amigos, é
possível saborear desde o pato no tucupi ao churrasco gaúcho. Isso na
culinária. Nas artes em geral e em particular na música, a diversidade se
manifesta com igual pluralidade.
Além da força do roque,
a capital assumiu a posição de maior centro de chorinho do país, e plantou a
semente do bumba-meu-boi pelas mãos saudosas do mestre Teodoro. E não para por
aí, pois Ceilândia, movida pela população de origem nordestina, festeja o “Maior
Forró do Centro-Oeste” e conta ainda com a Casa do Cantador, reduto do cordel.
E temos ainda o carimbó, a folia de Reis, o frevo do Galinho de Brasília. E por
aí vai. Como disse o sociólogo Gilberto Freyre, Brasília é mesmo um Brasil
feito de vários brasis.
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