quarta-feira, 21 de maio de 2014

O gostoso “mexido” cultural de Brasília

Foto: Internet
Você sabia que hoje, 21 de maio, é o Dia Mundial da Diversidade Cultural? Brasília, mais do que qualquer outra cidade brasileira, tem mil motivos para comemorar essa data. A explicação está em sua origem. Cada tijolo, cada balde de concreto, cada via rasgada no Cerrado tem a marca de uma região, pois o sonho de Juscelino Kubitschek foi edificado pelas mãos de trabalhadores de todas as regiões do país, do Oiapoque ao Chuí.
A convivência de diversas raças, hábitos, tradições e experiências nos canteiros de obra da capital produziu uma rica mistura, ou como diria o antropólogo francês Claude Lévis-Strauss, um “mexido” cultural dos mais variados temperos.
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Nas rodas de amigos, é possível saborear desde o pato no tucupi ao churrasco gaúcho. Isso na culinária. Nas artes em geral e em particular na música, a diversidade se manifesta com igual pluralidade.

Além da força do roque, a capital assumiu a posição de maior centro de chorinho do país, e plantou a semente do bumba-meu-boi pelas mãos saudosas do mestre Teodoro. E não para por aí, pois Ceilândia, movida pela população de origem nordestina, festeja o “Maior Forró do Centro-Oeste” e conta ainda com a Casa do Cantador, reduto do cordel. E temos ainda o carimbó, a folia de Reis, o frevo do Galinho de Brasília. E por aí vai. Como disse o sociólogo Gilberto Freyre, Brasília é mesmo um Brasil feito de vários brasis.
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